Da vereda, tropa. Da fome, seca.
Da fartura, mercado. Da viola, poesia.
Da Bahia, Gerais.
Arraial de chegança. Formigueiro da esperança.
O Morro espalhou gente aos montes. De lá, negro, derramou catopês. Passando pelo mercado do Largo de Cima, amorenou sertanejos. Foi descendo até branquear coronéis. Na interesseira Minas, ficaram claros.
O tempo levou pedaços. Foram casarões, cinemas, matas, córregos e migrantes. Restou a memória da gente.
Marmoço, construíram o templo catrumano. Pequi, raiz, requeijão, serenada, farinha, pimenta, cachaça e casca. O cheiro misturado de tudo no mercado novo manteve orgulho e histórias.
Moço, nesse pedaço de sertão, o que se entronca mesmo é gente.